Eternos Aprendizes

31/12/2008

Os quatro sóis do sistema HD 98800

hd-98800-quatro-sois

Quatro sóis formam o sistema HD 98800 {1}

A concepção artística acima mostra os dois anéis de poeira que indicam a possível presença de um exoplaneta ainda não detectado, orbitando o par central de estrelas no sistema quádruplo HD 98800 – Illustração: NASA/JPL-Caltech/T Pyle/SSC.

O sistema quádruplo de estrelas HD 98800 consiste de dois pares binários HD 98800 A e B, ambos com estrelas T Tauri (anãs laranjas de tipo espectral K), e dois discos ao redor da componente B. O par A-B tem uma separação de 50 UA e um período de 300-430 anos. As estrelas da componente B, com semi-eixo maior de ~0,98 UA e excentricidade 0,78, são denominadas HD 98800 Ba e Bb, suas massas são 0,699 e 0,582 Massas Solares, respectivamente. Os discos ao redor de HD 98800 B se localizam nas distâncias radiais de 1,5 a 2 UA e de 5,9 a 6,5 UA. O plano dos discos apresenta uma inclinação superior a 10 graus.

Quantas estrelas serão necessárias para gerar um planeta? No nosso sistema solar apenas uma: o Sol. Entretanto, pesquisas através do telescópio orbital Spitzer de infravermelho mostram que planetas poderiam algumas vezes formar-se em sistemas com múltiplas estrelas.

Como será a visão de um sistema como quatro sóis no céu? Os planetas do sistema HD 98800, se de fato existirem, teriam essa rara visão.

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30/12/2008

NGC 6543 – a Nebulosa Olho de Gato é capturada pela visão de raios-X do telescópio Chandra

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NGC 6543 – a Nebulosa Olho de Gato é capturada pela visão de raios-X do telescópio Chandra

Chandra captura em Raios X a imagem da Nebulosa Olho de Gato

Chandra captura em Raios X a imagem da Nebulosa Olho de Gato{1}

Olhando para nós através do espaço interestelar, vemos nessas imagens a charmosa nebulosa Olho de Gato (NGC 6543) que dista 3.000 anos-luz da Terra. Trata-se de uma das mais famosas e complexas nebulosas planetárias. O olho de gato tem mais de meio ano-luz de diâmetro e representa, na verdade, o final glorioso de uma fase no ciclo de vida de uma estrela similar ao Sol.

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27/12/2008

Novo modelo cosmológico tenta dar novas pistas sobre o Big-Bang e o Universo inflacionário

Novo modelo cosmológico tenta dar novas pistas sobre o Big-Bang e o Universo inflacionário

A comunidade científica em geral pensa que todo e qualquer traço do que havia antes do Big-Bang foi apagado, ou seja, não pode ser medido, detectado ou observado. Agora, um grupo de astrofísicos acredita que interpretando vestígios dos estágios iniciais do Universo poderão trazer-nos algumas pistas sobre isso. Marc Kamionkowski, do Caltech (California University of Technology), EUA, declarou que “Não é mais uma completa loucura perguntar-se ‘o que aconteceu antes do Big-Bang‘”. Kamionkowski liderou um time que propôs um modelo matemático explicando uma anomalia na teoria da distribuição uniforme da radiação e matéria. Esse estudo foi detalhado no jornal cientifico Physical Review D.

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O Universo Inflacionário – Crédito: WMAP Science Team, NASA. O Universo tem se expandido gradualmente. Entretanto, sua expansão inicial foi extraordinariamente tão rápida quanto o seu crescimento desde as flutuações em escala quântica em um trilionésimo de um segundo. De fato, esse cenário cosmológico, denominado Inflação, tem sido esmiuçado, evidenciado e quantificado pela análise de 5 anos dos dados do observatório espacial WMAP. Os equipamentos do WMAP detectaram a radiação de microondas cósmica de fundo (Cosmic Microwave Background – CMB) – o brilho residual do Universo primordial. O extraordinário sucesso WMAP na exploração do primeiro trilionésimo de segundo, favorecendo os cenários da teoria inflacionária se apóia na sua habilidade de realizar medidas precisas e inéditas das propriedades da radiação de microondas de fundo. As sutis propriedades são destiladas das condições do Universo primordial relacionadas aos seus primeiros momentos de existência. O diagrama esquemático acima retrata os 13,7 bilhões de anos (além do trillionésimo de um segundo) da história do Universo desde a escala quântica inicial até a escala da formação das estrelas, galáxias e planetas.

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23/12/2008

Estudo independente confirma: o destino do Universo é controlado pela Energia Escura

A Energia Escura atua inibindo o crescimento das galáxias

Há 10 anos o estudo das supernovas tipo Ia distantes originou a descoberta da energia escura que é considerada a responsável pela expansão acelerada do Universo. Agora, os cientistas confirmam a existência dessa misteriosa e repulsiva força, usando uma linha independente de experimentos e medições. As novas descobertas fornecem novas e consistentes provas para a teoria geral da relatividade estabelecida por Einstein e suportam a idéia que a energia escura é uma propriedade intrínseca e imutável do vácuo cósmico. Pela primeira vez, os astrônomos observaram claramente os efeitos da energia escura nos objetos colapsados mais massivos do Universo (os aglomerados galácticos), usando o Observatório Chandra de raios-X da NASA. Rastreando como a energia tem impulsionado o crescimento dos aglomerados galácticos e combinando isto com os estudos anteriores, os cientistas conseguiram as melhores evidências até o momento do que é a energia escura e qual é o real destino do Universo.

MPE/V.Springel

A imagem composta à esquerda é a do aglomerado estelar Abell 85, localizado cerca de 740 milhões de anos-luz da Terra. A emissão na cor violeta é originada pelo gás aquecido a milhões de graus de temperatura que foi detectado pelo observatório de raios-X Chandra da NASA. As demais cores mostram as galáxias em uma imagem ótica do SDSS – Sloan Digital Sky Survey. A ilustração à direita mostra flagrantes da simulação feita por Volker Springel representando o crescimento da estrutura cósmica quando o Universo tinha, respectivamente, 0,9, 3,2 e 13,7 bilhões de anos de idade. Essa imagem nos mostra como o Universo evoluiu de uma arquitetura suave para um estado contendo uma vasta quantidade de estruturas. O crescimento das estruturas era inicialmente modelado predominantemente pela força atrativa da gravidade. Esta situação mudou há 5,5 bilhões de anos quando a interferência da força repulsiva gerada pela energia escura passou a dominar o cenário universal. Crédito: NASA/CXC/SAO/A.Vikhlinin et al.; Optical - SDSS; Illustração: MPE/V.Springel

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19/12/2008

NGC 6745 – Galáxias em colisão formam o desenho de uma cabeça de pássaro

duas galáxias em colisão formam o desenho de uma cabeça de pássaro

NGC 6745: a foto mostra duas galáxias em colisão que formam o desenho de uma cabeça de um pássaro tentando fisgar seu alimento. {1}

As galáxias em geral não têm uma aparência como a da NGC 6745. Essa galáxia ímpar mostra na realidade o resultado de duas galáxias em colisão há centenas de milhões de anos.

Essa fotografia mostra no canto inferior direito a galáxia menor, a NCG 6745B, afastando-se. A galáxia maior, a NCG 6745A, exibida na imagem foi no passado uma típica galáxia espiral que agora aparece deformada e com um formato peculiar. A gravidade distorceu violentamente os formatos de ambas as galáxias. Embora seja bem provável que nenhuma estrela tenha colidido diretamente, o gás, a poeira cósmica, e os campos magnéticos interagem diretamente. De fato, um de gás ejetado da galáxia maior no canto inferior direito da foto já iniciou a formação de novas estrelas. A NGC 6745 tem cerca de 80 mil anos-luz de diâmetro e está localizada há 200 milhões de anos-luz da Terra.

Fontes e Referências:

NASA Hubblesite.org: A Bird’s Eye View of a Galaxy Collision

Foto:

{1} A Galaxy Collision in NGC 6745 Crédito: NASA, ESA e Hubble Heritage Team (STScI/AURA)-ESA/Hubble Collaboration – Roger Lynds (KPNO/NOAO) et al.

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13/12/2008

Vapor d’-água detectado em exoplaneta

HD 189733b

Os cientistas encontraram claras evidências de que existe vapor d’-água na atmosfera de planetas quentes gigantes orbitando outras estrelas.

Estes grandes exoplanetas gasosos têm massas similares ou maiores que a de Júpiter (o qual tem aproximadamente 317,8 vezes a massa da Terra). Muitos deles orbitam muito próximos de suas estrelas-mãe, assim eles são abrasadoramente quentes.

Uma equipe de astrônomos usou o Telescópio Espacial Spitzer da NASA para examinar o espectro de um desses exoplanetas, o HD 189733b, buscando uma assinatura reveladora da existência de vapor d’-água. A água é um requisito chave para a vida tal como a conhecemos, embora o exoplaneta HD 189733b (que dista aproximadamente 65 anos-luz da Terra) seja demasiado quente para ser habitável.

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Buraco Negro no centro da Via-Láctea teve sua presença comprovada

Buraco Negro no centro da Via-Láctea teve sua presença comprovada

no-centro-da-via-lactea-esta-presente-um-buraco-negro-ultra-massivo

Há muito tempo desconfiamos que no centro da nossa galáxia, a Via-Láctea, há um buraco-negro supermassivo. Esse objeto, antes considerado uma tese controversa, agora se transformou em uma sólida certeza baseada em 16 anos de observações que mapearam as órbitas de 28 estrelas nas vizinhanças do centro galáctico.

animacao_buraco_negro_central_via_lactea_movie2003

Animação do centro galáctico - a trajetória das estrelas ao longo dos anos - aguarde um pouco para carregar o arquivo.

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02/12/2008

Conjunção rara: Vênus, Júpiter e a Lua sorriem para a Terra

Vênus, Júpiter e a Lua nos céus da Ásia {1}

Vênus, Júpiter e a Lua nos céus da Ásia {1}

Os céus mostraram um raro evento: Vênus, Júpiter, e a Lua juntos. Os planetas alinharam-se (um evento conhecido como ‘conjunção‘) na noite de domingo e juntaram-se a Lua na noite seguinte.

Céu alegre em Los Angeles – Crédito © Dave Jurasevich - Mt. Wilson Observatory

Céu alegre em Los Angeles – © Dave Jurasevich do Observatório Monte Wilson {2}

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